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18 de setembro de 2014

Rãs venenosas

As rãs são anfíbios magníficos, principalmente pela enorme diversidades de cores que muitas apresentam. Contudo estas cores são normalmente sinónimo de veneno e por isso à que ter muito cuidado com estas, pois mais belas e inofensivas que parecem! 

Seguem a baixo algumas das mais esbeltas rãs-venenosas do mundo!


1 - Rã-venenosa-dourada

Esta rã (Dendrobates auratus) vivamente colorida pertence a uma família de cerca de 120 espécies que inclui os anfíbios mais venenosos do mundo! Possui um comprimento entre 2,5 - 6 cm. É uma rã tropical que habita na América Central e na América do Sul. Vive no solo e utiliza o seu veneno para própria defesa, e as suas cores garridas alertam os predadores de que é venenosa. 

2 - Rã-venenosa-vermelha

Embora não esteja dentro das rãs mais venenosas do mundo, a rã-venenosa-vermelha (Dendrobates pumilio), tipica da América Central, tem um  veneno muito poderoso. Possui um comprimento entre 2 - 2,5 cm. A coloração é muito variável: numas zonas é vermelha, mas noutras é castanha, azul ou até mesmo verde. E como as outras rãs venenosas, utiliza as suas cores vibrantes como modo de defesa sobre os predadores. 

3 - Mantela-dourada

Muito parecida com as rãs-venenosas dos trópicos americanos, a Mantela-dourada (Mantella aurantiaca) possui uma coloração muito viva exactamente pela mesma razão - avisar os potenciais predadores de que é venenosa. Possui um comprimento entre 2 - 3 cm e habita em Madagáscar. E como outras mantelas, esta espécie encontra-se sériamente ameaçada pela desflorestação. 

Não te esqueças de seguir a página de facebook do blog, pois muitas outras curiosidade se encontram lá!
Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

17 de março de 2013

Dendrobatídeos: Coloridos e Venenosos


Dendrobatídeos ou Dendrobatidae é uma família de anfíbios pertencentes à ordem anura. Os membros dessa família são conhecidos popularmente como rãs-dardo-venenosas, rãs-flecha-venenosas ou rãs-venenosas e são nativos da América Central e América do Sul. São espécies diurnas e bastante coloridas. Os níveis de toxidade variam de espécie para espécie. Muitas espécies desta família encontram-se actualmente ameaçadas de extinção. 
Estes anfíbios por vezes são chamados de "rãs-dardo" devido aos indígenas que usam suas secreções tóxicas para envenenar as pontas dos dardos usados para caçar animais.
A maioria das espécies de rãs-dardo-venenosas são pequenas, algumas com menos de 1,5 cm de comprimento quando adultos, embora algumas cresçam até 6 cm de comprimento. Elas pesam cerca de 2 g, dependendo do tamanho da rã. A maioria das espécies são coloridas e a sua coloração está associada à sua toxicidade. Quando nascidas e criadas em cativeiro, as rãs-venenosas não produzem as toxinas da pele que conseguem em seus habitats naturais.
Estes animais são endémicos de ambientes de florestas tropicais e subtropicais húmidas da América Central e América do Sul. Essas rãs geralmente são encontradas em florestas tropicais da Bolívia, Costa Rica, Brasil, Colômbia, Equador, Venezuela, Suriname, Guiana Francesa, Peru, Panamá, Guiana, Nicarágua e Havaí (introduzida).
Os dendrobatídeos tendem a viver no solo ou próximos ao solo, mas também em árvores a cerca de 10 m do solo.

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Fonte: http://www.terraselvagem.com/artigos/120114-dendrobatideos-coloridos-e-venenosos/

18 de fevereiro de 2013

Sapo que imita som de brinquedo de borracha

O sapo Namaqua (Breviceps namaquensisparece ter engolido um daqueles brinquedos de borracha de apertar que damos aos nossos cãezinhos.
O animal tem a capacidade de expandir o corpo para assustar predadores. Mas no caso dos humanos ao invés de assustar ele parece ainda mais amoroso!
Os seus habitats naturais são: matagal árido tropical ou subtropical e costas arenosas. E está ameaçada por perda de habitat. 
O vídeo foi gravado na África do Sul.

Este é o seu aspecto quando está irritado, pois está na defensiva, tentando parecer intimidador.
Não me parece que nos meta medo algum!

Fonte: http://hypescience.com/um-dos-sapos-mais-estranhos-do-mundo-soa-como-um-brinquedo-de-apertar-video/

2 de fevereiro de 2013

Rã-arborícola de White

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg
Pouco preocupante
Também chamada rã-arboricola-verde ou rela de White (Litoria caerulea), esta espécie australiana de vasta distribuição, conhecida pela sua docilidade, vive perto ou dentro de edifícios. A coloração vai do verde ao azul-esverdeado, podendo apresentar pintas brancas. Como a maioria das rãs arborícolas  possui discos adesivos nas terminações dos dedos. Em ambientes húmidos, a pele com muitas pregas soltas permite à rã absorver grandes quantidades de água - capacidade que ajuda a tolerar bem a seca. 
Uma caçadora nocturna, captura insectos e outros invertebrados, mas também animais de maior tamanho, como ratos. Os machos são menores que as fêmeas e produzem um chamamento irritante, como um latido para atrair. Após o acasalamento, a fêmea põe 2000-3000 ovos na água. Estas rãs têm bastante interesse medicinal: a pele produz vários compostos anti-bacterianos e anti-virais de grande utilidade para os seres humanos, além de uma substância que se emprega no tratamento da tensão alta.

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

28 de janeiro de 2013

Pipá, o sapo com hábitos reprodutores invulgares!

Ficheiro:Status iucn3.1 LC pt.svg
Pouco preocupante
   Pipá também chamada de aru, sapo-aru, sapo-do-surinã, cururu-pé-de-pato e sapo-pipa (Pipa pipa) é cinzenta no lado dorsal e mais clara na região ventral, este sapo tem um corpo espalmado e uma cabeça triangular achatada. Como outros membros da família dos pipídeos, não possui língua  Habitantes de águas lentas e turvas, está perfeitamente adaptado a uma existência inteiramente aquática: tem poderosas patas posteriores para nadar, órgãos sensoriais ao logo dos flancos para detectar vibrações ocorridas na água, projecções semelhantes a tentáculos nos dedos para poder tactear as presas, e olhos dirigidos para cima para ver para além da superfície da água. 
Os seus hábitos reprodutores são invulgares: o macho fixa-se ao dorso da fêmea e o par volta-se ao contrário várias vezes. Os ovos são libertados e fertilizados no espaço entre o abdómen do macho e o dorso da fêmea, de onde não saem. Depois são absorvidos pela pelo do dorso da fêmea onde se desenvolvem no interior de cápsulas até emergirem sapos em miniatura.

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

28 de junho de 2012

Rã-preta-e-amarela

   Esta espécie rara é um dos mais coloridos anfíbios australianos. Vive em pauis cobertos de musgo nas regiões montanhosas da Austrália e põe os ovos sobre o musgo  e não na água. A razão de ser das suas cores vivas não é clara: ao contrário da maioria dos anfíbios de cores garridas, a sua pele não liberta secreções tóxicas ou venenosas.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

25 de junho de 2012

Rã de vidro

   Estes anfíbios da família Centrolenidae são chamados de rãs de vidro porque a sua pele abdominal é quase toda transparente. Olhar para ele assemelha-se à análise de uma ressonância magnética, já que muitos órgãos internos do animal, tais como fígado, coração e intestino, são vistos com facilidade. São encontrados nas selvas da América Central e do Sul, estes animais são principalmente arborícolas, o que significa que vivem principalmente nas árvores.
 



Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=319915284737934&set=a.205751866154277.51996.142443345818463&type=1&theater

24 de junho de 2012

Axolotle-mexicano- Ambystoma mexicanu


Ficheiro:Status iucn3.1 CR pt.svg
   De corpo roliço, este anfíbio é um exemplo típico de neotenia, ou da capacidade de um indivíduo se reproduzir num estado larvar de desenvolvimento, sem precisar de atingir o estado adulto. Tem cauda achatada e grandes brânquias externas. 
 

De hábitos nocturnos, o axolotle-mexicano consome invertebrados e é o alimento de muitas aves ribeirinhas. Estes axolotles são hoje raros por frequentarem um único lago, numa zona que nos últimos anos tem sido alvo de uma rápida urbanização. Outrora considerado uma especialidade gastronómica, o axolotle-mexicano é actualmente uma espécie protegida por lei.
  
O axolotle-mexicano é preto no seu habitat natural, mas em cativeiro tem sido obtidas diferentes colorações. Pode ser albino (branco com brânquias vermelhas), cinzento ou preto e branco mesclados. É mais comum em cativeiro do que em liberdade.

Se os animais cativos forem injectados com uma hormona da tiróide - a tiroxina - perdem as brânquias e tornam-se terrestres.

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.