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27 de junho de 2020

Aves do meu jardim


Existem aves em toda a parte. Quer vivas no campo, numa vila ou numa cidade cheia de movimento, certamente que já viste alguma ave da janela de tua casa ou a saltitar no teu jardim.
Conheces as aves que vês da janela ou do jardim de tua casa?

Fica a conhecer algumas das muitas espécies de aves, neste caso passeriformes, que podes ver e ouvir facilmente no conforto de tua casa.

Escreve nos comentários as espécies que já conhecias ;)

1. Melro-preto (Turdus merula)
Com o seu bico alaranjado e corpo preto (caso dos machos), certamente que já viste e ouviste esta ave tão conhecida por todos nós. A fêmea, mais discreta, é acastanhada com o peito sarapintado e o bico escuro.
Com um canto melodioso e bastante audível, alimenta-se de insetos e minhocas do solo, mas também consome bagas.


11 de dezembro de 2017

Flamingo-comum - a ave cor de rosa


Quem não conhece o tão famoso flamingo?

O Flamingo-comum (Phoenicopterus roseus) é uma das mais graciosas e estranhas aves da fauna mundial e uma das mais emblemáticas aves selvagens que ocorrem em Portugal. 

Sim, em Portugal! 


22 de fevereiro de 2017

Calau-de-capacete - no mínimo SINISTRO!


Ok, eu tinha dito que o Nyctibius grandis era a ave mais estranha do mundo, mas agora tenho as minhas dúvidas olhando para esta espécie no minimo sinistra!

O Calau-de-capacete (Rhinoplax vigil), é uma ave de grandes dimensões, pertenecente à família Bucerotidae, nativa da península de Malaca, e das ilhas de Sumatra e Bornéu. É a ave oficial da província indonésia de Bornéu Ocidental.

28 de janeiro de 2017

Maria-leque-do-sudeste - a ave com um leque na cabeça


A Maria-leque-do-sudeste (Onychorhynchus swainsoni) é uma ave passeriforme da família Onychorhynchidae. É conhecida pela sua espectacular mas raramente vista crista colorida. Uma vez que esta é geralmente mantida na posição horizontal e raramente exibida. Apresenta uma coloração escarlate, preto e azul nos machos e alaranjada nas fêmeas.


23 de janeiro de 2017

Ave mais estranha do mundo


Nyctibius grandis, conhecido popularmente como Urutau-grande ou Mãe-da-lua-gigante, é uma ave da família Nyctibiidae.  É a maior espécie da família e mede aproximadamente 54 cm, com envergadura de 1 metro de comprimento, e pesa entre 360 e 600 gramas. 

8 de abril de 2015

Cigana - meio pássaro, meio vaca

A cigana ou jacu-cigano (Opisthocomus hoazin) é uma ave nativa da zona Norte da América do Sul. Habita em zonas pantanosas e alagadas das bacias hidrográficas do Amazonas e Orinoco. É a única espécie da família Opisthocomidae, género Opisthocomus.
É uma ave de estatura semelhante a um faisão, com 60 a 66 cm de comprimento, cauda e pescoço longos. A pele das faces é de cor azul, os olhos são vermelhos e a cabeça pequena termina numa crista de penas avermelhadas. A plumagem é castanho-claro, a cauda é bronze-esverdeada e termina numa banda branca. 
Muito poucas aves vivem de vegetação, que é pesada, baixa em energia e lenda a digerir, pelo que não será o combustível ideal para voar. Mas a estranha cigana desenvolveu um estômago como o das vacas para lidar com a sua dieta baseada em folhas. 
O papo da cigana é enorme, 50 vezes maior do que o estômago, representando quase um terço do peso corporal total. À semelhança do intestino anterior da vaca, encontra-se repleto de bactérias e de enzimas que decompõem a celulose nas folhas. As ciganas demoram 2 dias a digerir uma refeição - em nenhuma ave o processo é mais lento. 
A desvantagem de comer como uma vaca é o cheiro semelhante, razão pela qual a cigana é conhecida como "pássaro mal cheiroso". O fedor, que lembra o estrume, é produzido através da fermentação de ácidos gordos no papo, e isso afastou a ave em grande medida da cadeia humana de alimentos, embora os ovos sejam comidos. 
As ciganas são aves bastante sociais, vivendo em grupos de cinco a 50 elementos, e são tão grandes e desajeitadas como galinhas. O peso faz com que sejam voadoras medíocres, pelo que passam 3/4 do tempo simplesmente empoleiradas, a esticar as penas para apanhas sol e digerir o pequeno-almoço tóxico. 

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Fonte: Lloyd, J. & Mitchinson, J., O livro da Ignorância sobre o Mundo Animal, Casa das letras, Alfragide, 2010; http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacu-cigano.

24 de fevereiro de 2015

QUIZ - Aves Nocturnas de Portugal

Todos nós conhecemos as tão famosas corujas e mochos que tanto nos impressionam. Mas será que sabemos quais as espécies existentes no nosso país? E mais do que isso, sabiam que existem outras aves com hábitos nocturnos, para além dos mochos e das corujas?

Sendo assim proponho-vos um pequeno QUIZ em que o objectivo é tentarem descobrir o nome de todas as aves nocturnas existentes em Portugal. 

Soluções:

1 - Bufo-real (Bubo bubo)
2 - Coruja-do-nabal (Asio flammeus)
3 - Bufo-pequeno (Asio otus)
4 - Mocho-galego (Athene noctua)
5 - Alcaravão (Burhinus oedicnemus)
6 - Mocho-d'orelhas (Otus scops)
7 - Coruja-do-mato (Strix aluco)
8 - Notibó-cinzento (Caprimulgus europaeus)
9 - Notibó-de-nuca-vermelha (Caprimulgus ruficollis)
10 - Coruja-das-torres (Tyto alba)

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29 de novembro de 2014

Coruja com os olhos estrelados

Muitos são os animais que nós achamos extremamente amorosos, principalmente aqueles que têm muito pêlo, formas arredondadas ou até mesmo uns grandes olhos.

Vejamos agora uma coruja que vos irá encantar certamente!
Chama-se Zeus e é uma coruja  ocidental cega cujos olhos se parecem com galáxias brilhantes. É quase impossível não ficar estupefacto, olhando fixamente para estes pontinhos brilhantes.
Os seus olhos cheios de "estrelas" são o resultado de coágulos de proteína e pigmentos do sangue, mas esta coruja possui também catarata. E o facto de esta ser cega é provavelmente resultado de um ataque de um predador ou até mesmo de um acidente durante o voo. 
Esta amorosa coruja tem apenas cerca de 10% de visão e por essa mesma razão não pode ser solta de volta à natureza. Por isso, permanece no Centro de Aprendizagem da Vida Selvagem, na Califórnia, Estados Unidos, onde recebe muito carinho, amor, atenção e visitantes de coração mole.

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Fonte: http://hypescience.com/conheca-coruja-com-olhos-de-ceu-estrelado/

19 de outubro de 2014

Pinguim-Imperador

O pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) é o pinguim mais conhecido de todos nós e é o maior pinguim do mundo e a única espécie que se reproduz na Antárctida durante o inverno austral. Muito parecido com o pinguim-real, este pode pesar o dobro. Mede entre 110 - 115 cm de altura e pesa entre 35-40 kg.
Sua alimentação baseia-se em pequenos peixes, krill e lulas. Alimenta-se entre o gelo do mar partido, mergulhando até 530 m de profundidade e consegue permanecer debaixo de água durante 20 min e percorrer até 1000 km em busca de alimento. Reproduz-se em colónias dispersas sobre o gelo e as fêmeas adultas põem um único ovo e passam-no para o macho. 
Para que durante a escuridão do Inverno, enquanto as fêmeas se alimentam no mar, os machos amontoam-se, com os seus ovos equilibrados sobre as patas e protegidos por uma prega de pele plumosa. O ovo choca ao fim de 2 meses e os machos ao longo desse periodo perdem cerca de metade do peso. E finalmente as fêmeas regressam do mar quando as crias nascem e os machos podem ir para o mar procurar alimento para eles. A isto se chama uma verdadeira cooperação entre pais e mães!

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Fonte: HOUSTON, R., Grande enciclopédia Oceano, Civilização, Porto, 2006.

21 de setembro de 2014

Bico-de-tamanco

O Bico-de-tamanco (Balaeniceps rex) é uma ave com um bico muito característica, grosso, grande, largo e comprido. É considerado uma das aves africanas mais espectaculares, mas também uma das mais discretas. E é considerada espectacular não só pelo seu bico peculiar como também pela cor das suas plumagens, azul-malva. 
Habita única e exclusivamente nos grandes pântanos de papiro da África Oriental e Austral. É capaz de se manter imóvel durante horas, escondido entre os altos caules dos papiros ou na vegetação flutuante, à espera que uma presa passe ao alcance do seu grande bico. E por causa desta caracteristica é uma ave muito pouco conhecida, pensado-se apenas que não gosta muito de voar, apesar de ser capaz de voar bem alto e percorrer longas distâncias em voo. 
Esta ave constrói um ninho enorme, podendo atingir cerca de 1m de altura, sobre plantas flutuantes.
Está considerado como "vulnerável" na lista vermelha das espécies ameaçadas, mas não se sabe ao certo quantos indivíduos existem desta espécie.
Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.
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17 de setembro de 2014

Coruja-das-neves

A coruja-das-neves ou coruja-do-ártico (Bubo scandiacus) é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae. Apresenta uma plumagem inteiramente branca , penas longas e densas que se prolongam até às patas, cobrindo grande parte do bico. Maioritariamente activo ao amanhecer e anoitecer. 
A coruja-das-neves mede entre 53 e 65 cm de comprimento, com uma envergadura entre 1,25 e 1,50 m. Podem pesar de 1,8 até 3 kg. Encontra-se exclusivamente na tundra, habitando regiões geladas como a parte norte dos Estados Unidos, Canadá, Alasca, norte da Eurásia, além de regiões do Ártico. No inverno, migram longas distâncias para sul. 
A coruja-do-ártico é uma ave solitária, silenciosa e tímida. Passa maior parte do tempo no solo ou em rochas baixas e possui uma visão e ouvidos muito apurados. Alimenta-se de lemingues, coelhos, lebres ou aves aquáticas. A fêmea da coruja-das-neves apresenta uma plumagem malhada de preto, permitindo-a camuflar-se por entre as escarpas rochosas onde nidifica depois de a neve ter derretido enquanto que o macho é totalmente branco.
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Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002;
            http://pt.wikipedia.org/wiki/Coruja-das-neves

31 de agosto de 2014

Pombo

Todos nós conhecemos os pombos contudo existem muito mais espécies do que aquelas a que estamos acostumados a ver. As aves maiores desta família (Columbidae) são geralmente designadas pombos e as de menor tamanho, rolas.

Fiquemos então a conhecer algumas das espécies mais vistosas de pombos:

1 - Pombo-coroado de Vitória

O pombo-coroado de Vitória ou gura (Goura victoria) é um do pombos maiores do mundo com, 66-74 cm de comprimento. Apresenta uma crista rendilhada em leque. De cor cinzenta-azulada, peito vermelho-arroxeado e manchas cinzento-claras nas asas com pontas roxas. Actualmente é considerado uma espécie rara devido à destruição do seu habitar e à caça.

25 de abril de 2014

Quetzal-resplandecente

O quetzal-resplandecente (Pharomachrus mocinno) -por vezes chamada de "serpende de penas" é uma ave típica da América Central e habita nas florestas do México e da Guatemala. 
É uma ave muito conhecida pela sua plumagem colorida. O quetzal-resplandecente tem um corpo verde (mostrando variação do verde-dourado ao azul-violeta) e peito vermelho. O macho tem uma crista como-capacete. O bico, que é parcialmente coberto por penas verdes, é amarelo nos machos adultos e preto nas fêmeas.
Mede cerca de 36 cm, acrescentado de mais cerca de 60 cm de cauda e pesam cerca de 210 g. É uma ave de modo de vida solitário, procurando frutos ou insectos nas árvores da floresta. O macho possuí rectrizes extraordinárias que o ajudam a atrair a fêmea.
Os antigos povos da Mesoamérica - Maias e Astecas - prestavam culto ao quetzal como ave sagrada e hoje em dia é a ave nacional do Guatemala. E actualmente o quetzal-resplandecente é o pássaro nacional da Guatemala, e a sua imagem está na bandeira e no brasão de armas da Guatemala. Também é o nome da moeda local (abreviatura GTQ).
Fontes: http://www.terraselvagem.com/animais/aves/quetzal-resplandecente/; http://pt.wikipedia.org/wiki/Quetzal-resplandecente.

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16 de outubro de 2013

Estrelinha-de-cabeça-listada

É um dos mais pequenos e coloridos passeriformes da nossa fauna, podendo pesar menos de 5 gramas.
A plumagem é esverdeada, destacando-se na cabeça a coroa cor-de-fogo e a lista branca por cima dos olhos orlada por uma listra preta bastante visível. É uma ave muito discreta, que passa facilmente despercebida. 

Alimenta-se de pequenos insectos e aracnídeos.
O ninho é em forma de malga com paredes grossas, pendente na forquilha de um ramo ou entre dois ramos próximos. Efectua duas posturas anuais, tendo cada postura 7-12 ovos.
Esta espécie distribui-se pelo centro e sul da Europa e pelo Norte de África. Em Portugal nidifica na maior parte do território a norte do Tejo, mas no Inverno também ocorre na metade sul do país. E pode ser encontrada onde haja matas, bosques, bosquetes, parques e jardins, especialmente se existirem coníferas. É particularmente comum nas serras do norte do país.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrelinha-de-cabe%C3%A7a-listada
            http://www.avesdeportugal.info/regign.html

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3 de julho de 2013

Calau-rinoceronte

O calau-rinoceronte (Buceros rhinoceros) é uma espécie de ave coraciiforme da família Bucerotidae, encontrada no Sudeste Asiático. É o pássaro-símbolo do estado de Sarawak, na Malásia.
Esta ave ganhou este nome por conta do apêndice característico no seu bico. Os usos deste "chifre" não são bem compreendidos, mas pensa-se que eles tenham um papel na atração de parceiros ou para amplificar os seus chamados. 
É um dos maiores calaus existentes, 91-122 cm de comprimento , sendo superado, em tamanho, apenas pelo Calau-bicorne. Um adulto pesa entre 2 e 3 quilos. Não há dimorfismo sexual evidente, mas os machos têm a íris do olho de cor vermelha, e as fêmeas, branca. Pode viver em cativeiro por mais de 30 anos.
Em liberdade, habitam as selvas e bosques chuvosos, tanto de planície, como de montanha, em Bornéu, Java, Sumatra e a Península Malaia.. O Calau-rinoceronte enfrenta uma série de ameaças, incluindo a perda de habitat e caça pela sua carne, suas penas e seu "chifre", que pode ser esculpido num ornamento.

Como a maioria dos calaus, alimenta-se principalmente de frutas, bagas e sementes, também capturando insetos e pequenos vertebrados, sendo que, ocasionalmente, pode chegar a atacar ninhos de outras espécies. Esta ave possui um chamamento muito característico que pode ser ouvido aqui. 

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Rhinoceros_Hornbill
           https://pt.wikipedia.org/wiki/Buceros_rhinoceros

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12 de março de 2013

Caturra

A caturra ou catatua-das-ninfas (Nymphicus hollandicus) é a mais pequena de todas as catatuas e a única a apresentar uma cauda longa e pontiaguda  A crista erecta e afilada é amarela nos machos e cinzenta nas fêmeas e fica para baixo quando a ave está em repouso ou a comer. Quando voa produz gorjeios característicos, mas é menos barulhenta no solo, enquanto se alimenta ou bebe água. 
Popular como ave ornamental, a Caturra é conhecida por ser um animal dócil, alegre, pacífico e é capaz de partilha o espaço com outras aves mais pequenas e frágeis sem causar problemas. Mesmo alojada sozinha revela-se bastante afectuosa com o dono.
Para que a caturra interaja com humanos é sempre conveniente arranjar um exemplar jovem e criado à mão. Enquanto jovens, as caturras normalmente mostram-se um pouco nervosas na presença do dono, mas rapidamente se acostumam a ele tornando-se dóceis. O canto prolongado dos machos torna-os mais populares do que as fêmeas como animal de estimação. 
As caturras são aves que convivem bastante com indivíduos da sua espécie se lhes for dada essa oportunidade e quando encontram um parceiro para o acasalamento geralmente é para a vida. 

Brincalhonas e activas, as caturras adoram trepar, roer e interagir com o dono, por isso é sempre aconselhável algum espaço para esta se movimentar, sendo as medidas mínimas aconselháveis 60cm x 60 cm, para que esta possa exibir a crista sem a danificar e abrir as asas sem que toquem num dos lados. As gaiolas não precisão de ser tão resistentes como as para os papagaios pois o bico das caturras não é tão destrutivo como o da maioria dos papagaios. Contudo, apesar da gaiola ser adequada para se movimentar é aconselhável retirar a caturra da gaiola frequentemente para interagir e exercitar-se. 
São capazes de imitar a voz humanas ou outros sons, apesar de terem um vocabulário mais limitado do que os papagaios.

Para mais informações consultar: http://arcadenoe.sapo.pt/raca/caturra/188

Não deixem de visitar a página de facebook do blog onde poderão encontrar muitas outras curiosidades sobre o Mundo animal!
https://www.facebook.com/mundoanimal66

Fontes: http://arcadenoe.sapo.pt/raca/caturra/188;
             BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

25 de fevereiro de 2013

Nandu

O Nandu é a maior ave do continente americano, contudo é a mais pequena da aves corredoras incapazes de voar a seguir à avestruz, ao casuar e à ema. Tem cerca de 1,50m de altura. Encontra-se nas extensões das pampas e dos planaltos da América do Sul. A sua área de distribuição estende-se do Nordeste do Brasil ao Centro da Argentina. 
Os nandus movimentam-se em pequenos grupos que contam geralmente uma dezena de aves, mas, por vezes, reúnem-se em grupos mais numerosos, de até 30 ou 40 indivíduos. Alimenta-se de folhas, ervas, sementes, mas também insectos, invertebrados, pequenos répteis, ou seja quase tudo o que seja comestível!
Tal como acontece nas avestruzes, é o macho que cuida da sua progenitura e toma conta da confecção do ninho rudimentar, após o que choca os ovos postos ao nível do solo por várias fêmeas antes de se ocupar de vigiar as crias, que começam a andar logo que nascem.
Actualmente esta ave está protegida por lei contudo a sua caça ainda é autorizada mas sujeita a restrições. O nandu-de-darwin é considerado o mais ameaçado beneficiando assim de medidas de protecção mais abrangentes. A espécie está presente em vários locais da América do Sul.

Fonte: WETTER, B., Animais a proteger, Girassol, Sintra.

6 de fevereiro de 2013

Calau-bicórnio

Ficheiro:Status iucn3.1 NT pt.svg
Quase ameaçada
O mais espetacular dos calaus, o Calau-bicórnio ( Buceros bicornis) distingue-se pelo enorme tamanho (1,5 m de comprimento e 3 kg), grito agudo e ruído característico produzido pelo batimento das suas asas.  O bico é maciço, com um proeminente casco ou casquete, e as asas são compridas e arredondadas. O bico, o casco, a cabeça branca e o pescoço apresentam por vezes manchas amarelas, devido ao óleo segregado por glândulas por glândulas de limpeza. Habita nos topos das árvores e move-se facilmente entre os ramos altos pulando lateralmente. Segue uma rotina regular, visitando certas árvores à mesma hora todos os dias. 
Alimenta-se essencialmente de frutos, em especial figos, mas também caça répteis, anfíbios, pequenos mamíferos e aves. Agarra os frutos e as presas pequenas com a ponta do bico e engole-os esticando a cabeça e o dorso. E as presas maiores são esmagadas com o bico e batidas contra um ramo, antes de engolidas. Como outros calaus, constrói o ninho num tronco oco, fechando a cavidade com lama e deixando apenas uma estreita abertura pela qual o macho passa o alimento  à fêmea. Ao fim de 3 meses a fêmea deixa o ninho, mas a entrada é novamente tapada pelo pinto, que continua a ser alimentado durante mais um mês. 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002. 

3 de fevereiro de 2013

Pinguim-macaroni

Ficheiro:Status iucn3.1 VU pt.svg
Vulnerável
O pinguim-macaroni ou pinguim-de-testa-amarela (Eudyptes chrysolophus) é uma das seis espécies de pinguim do género Eudyptes. Distribui-se nas regiões como o Chile (Sul), Atlântico Sul e Oceano Indico (Sul). Alimenta-se principalmente de crustáceos, mergulhando a profundidades de 15 a 70 metros para os caçar. A sua população total em liberdade é cerca de 18 milhões de indivíduos, mas devido ao seu declínio nas últimas décadas foi considerado vulnerável. 
Os machos e as fêmeas são semelhantes apesar de o macho ser ligeiramente maior. Apresentam uma crista amarela, face preta e íris vermelha. Barulhentos e agressivos, dão nas vistas com os ruídos quem emitem em terra e os breves latidos que produzem no mar. Reproduzem-se na Primavera e cuidam das crias no Verão. Pondo 2 ovos, mas apenas um pinto sobrevive - em geral o do segundo ovo, o maior. Passam o Inverno no mar, por vezes viajando mais de 10 000 km.


Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

30 de janeiro de 2013

Pato-mandarim

Com a sua plumagem nupcial, o macho desta espécie é das mais belas e vistosas de todas  as aves. Tem uma crista proeminente na cabeça, penas do pescoço douradas e um par de penas em forma de vela, em regra amarelas, em cada asa. Estas podem erguer-se acima dos flancos - a sua função é puramente ornamental. As fêmeas e os machos não reprodutores são castanho-esverdeados. 
Um dos patos mais arborícolas do mundo, o pato-mandarim repousa em ramos e nidifica em buracos de árvores; as crias aprendem a saltar do buraco para o solo com apenas um dia de vida. Como outros patos arborícolas, tem garras afiadas, com que se fixa aos ramos, e a cauda larga e comprida funciona como um travão reduzindo a velocidade quando o animal pousa numa árvore  Alimenta-se no solo, nas árvores e na água, onde por vezes faz o pino e só raramente mergulha. A sua dieta consistem em sementes e frutos secos, além de alguns invertebrados, como insectos e caracóis-terrestres. O acasalamento é muito social, com vários machos a competir por uma fêmea. 
Original do Leste da Ásia, muitas aves introduzidas estabeleceram-se com sucesso, na Europa Ocidental.

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.