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26 de março de 2017

Animais do nosso jardim...


Existem milhares de espécies de animais que coabitam connosco e que nós nem fazemos ideia que ali estão. Basta olhar para os nossos jardins, será que sabes que animais habitam o teu jardim

Experimenta um dia ires para o teu jardim (seja de que tamanho for) e olha atentamente para a relva, para as plantas e até mesmo para a terra e o chão e podes ter a certeza que irás descobrir espécies que nem tinhas ideia que habitavam tão perto de ti. 

Neste post vamos ver algumas das espécies de invertebrados que poderás descobrir no teu jardim. Depois confirma se alguma vez os viste ;)

1. Bicho-de-conta

Quem nunca brincou com um bicho-de-conta que atire a primeira pedra xD Os bichos-de-conta (Armadillidium vulgare) têm a capacidade de enrolar o corpo numa bola, como forma de defesa. E não, não são insectos como muitos pensam. Na verdade são primos do caranguejo e do camarão, ou seja, são crustáceos. E estes pequenos invertebrados são muito importantes no nosso ecossistema, isto porque, alimentam-se de detritos vegetais e aceleram a decomposição dos vegetais mortos em substâncias utilizáveis pelas plantas. 

30 de janeiro de 2017

Nova espécie de traça é batizada em homenagem a Donald Trump


É caso para dizer que qualquer semelhança com Donald Trump é pura coincidência.
Descobriu-se recentemente uma nova espécie de traça e em homenagem ao novo presidente americano, baptizaram-na de Neopalpa donaldtrumpi. 
E que parecenças é que esta traça tem com este presidente tão polémico?
Umas mechas de pelos na cabeça deste animal que fazem lembrar a cabeleira do Donald Trump! E para além disso a nova espécie partilha o mesmo habitat que Donald Trump, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, mas pode também ser encontrada no México (ironia do destino...).

3 de outubro de 2014

Estrelas-do-mar

Pertencentes ao filo Echinodermata, as estrelas-do-mar são de modo geral adoradas por todos nós pela sua forma característica e peculiar. Possuem um esqueleto de placas de carbonato de cálcio sob a pele. Sendo habitantes do fundos dos mares,  recifes e costas.

Existem cerca de 1500 espécies de estrelas-do-mar. Fiquem a conhecer algumas das mais emblemáticas espécies de estrela-do-mar.

1 - Estrela-de-sete-braços

A grande maioria de estrelas-do-mar possuem apenas 5 braços, mas a estrela-de-sete-braços (Luidia ciliaris) como o próprio nome indica possui 7 braços, podendo muito raramente ter 8, O corpo e os braços tem uma textura aveludada e são entre o vermelho-tijolo e o castanho-alaranjado. À volta dos braços possui uma banda de espinhos brancos e rijos, que ajudam a enterrar-se nos sedimentos atrás das presas. Possui um diâmetro até 60 cm e a sua distribuição são águas temperadas do nordeste do Atlântico e Mediterrâneo. 

2 - Estrela-mosaico

Com um padrão de cores vivas, a estrela-mosaico (Plectaster decanus) avisa os predadores que contém substâncias tóxicas. E um facto curioso é que no caso de segurar numa estrela destas com as mãos nuas, elas entorpecem. Com um diâmetro até 16 cm e com distribuição nas águas temperadas do sul da Austrália. Alimenta-se sobretudo de esponjas, que podem ser a fonte das suas toxinas. 

3 - Estrela-coroa-de-espinho

A estrela-coroa-de-espinhos (Acanthaster planci) é uma estrela que pode ter até 50 cm de diâmetro, sendo por vezes considerada uma praga, desbastando extensas áreas de corais na Grande Barreira de Colar da Austrália e nos recifes do Oeste do Pacífico. Chega a ter cerca de 20 braços e é toda coberta de espinhos longos. É ligeiramente venenosa, podendo provocar feridas dolorosas se se pegar nelas com as mãos nuas. A sua distribuição é em águas tropicais dos oceanos Índico e Pacífico.

4 - Estrela-ícone

A estrela-ícone (Iconaster longimanus) possui um padrão muito minucioso e trabalhado, com braços longos e finos e um disco plano. Estudos afirmam que esta estrela cresce muito lentamente e que os indivíduos maiores poderão viver tanto tempo como o ser humano. Com um diâmetro de até 12 cm e com uma distribuição nas águas tropicais do oceano Índico e do oeste do Pacífico. 

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Fonte: HOUSTON, R., Grande enciclopédia Oceano, Civilização, Porto, 2006.

27 de agosto de 2014

Esponjas

Há quem pense que as esponjas são plantas, mas a verdade é que são animais pertencente ao filo Porifera. Existe uma enorme diversidade destes invertebrados coloridos que vivem geralmente presos aos fundos dos mares. Muitas espécies vivem nos recifes de coral ou em rochas e algumas vivem em água doce.

Fiquem a conhecer algumas das magnificas espécies de esponjas:

1 - Esponja-Barril

A esponja-barril (Xestospongia testudinaria) é uma esponja gigante que pode ter até 2 m de altura e 2-50 m de profundidade. Possui uma superfície rija com rugas pronunciadas e o seu esqueleto é feito de espículas de sólica e de espongina, colagénio orgânico. O seu habitat são recifes de corais nas águas tropicais do Oeste do pacífico. 

27 de março de 2014

Goniurellia tridens - a mosca com desenhos surpreendentes nas asas

Quando olhas à primeira vista para esta mosca o que te parece estar desenhado nas suas asas?
Parece que alguém foi lá desenhar umas aranhas ou formigas por brincadeira, mas na verdade é bem real!!

Este é um caso muito interessante de mimetismo em que esta mosca da familia dos tefritídeos (a "verdadeira" mosca-da-fruta) é capaz de afastar predadores ao projectar as suas asas que parecem ter formigas ou aranhas. Em contraste com suas asas e olhos verdes brilhantes, o corpo da mosca é de um cinza esverdeado opaco, que combina com as folhas onde se encontra. 
E porque ela “precisa” ter aranhas pintadas nas asas?
“Quando ameaçada, a mosca pisca as suas asas para dar a aparência de aranhas andando para trás e para frente. O predador fica confuso e foge”, argumenta Howarth.
Também se diz ter uma função sexual ou até mesmo que facilite a sobrevivência ou a reprodução da mosca.
A verdade é que ainda não se tem a certeza absoluta da função dos desenhos nas asas da mosca, mas que é muito interessante lá isso é!
Fonte: http://hypescience.com/mosca-possui-desenho-de-formiga-nas-asas-supostamente-para-protecao/
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31 de janeiro de 2013

Borboletas - Ninfalídeos

Pertencentes à família Nymphalidae onde se encontram algumas da mais belas borboletas do mundo. Todas possuem patas anteriores curtas e cerdosas, as quais têm uma função sensorial e são mantidas junto à cabeça. A envergadura é de 3-15 cm; a superfície superior das asas é colorida, mas o lado inferior tem uma coloração críptica a que serve de camuflagem quando a borboleta está em repouso. Machos e fêmeas apresentam cores diferentes, podendo haver variações sazonais. As fêmeas põem aglomerados de ovos, redondos em folhas de árvores, arbustos e herbáceas. As pupas têm saliências verrugosas e penduram-se no hospedeiro por meio de ganchos terminais. As lagartas jovens alimentam-se em grupo, entre a folhagem. Os adultos, ou imagos, consomem néctar e outros líquidos: alguns são atraídos por frutos, esterco, carniça, urina e mesmo gasolina. 
Nymphalis antiopa
Esta pequena borboleta pode ser encontrada facilmente em pastagens, no hemisfério norte.
Morpho peleides
A borboleta-morfo habita as florestas da América do Sul. Com uma envergadura de 9,5 - 12 cm, é uma dos maiores ninfalídeos. As suas lagartas produzem um odor desagradável defensível.
Danaus plexippus
A borboleta-monarca é famosa pelas suas longas migrações; as mais extensas vão do México ao Canadá. As lagartas alimentam-se de carlo-leitoso, planta que contém uma substância que lhes confere um gosto desagradável.
Vanessa atalanta
O almirante-vermelho é comum no hemisfério-norte. As lagartas alimentam-se de urtigas e de lúpulo.

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

26 de janeiro de 2013

O maior testículo do mundo pertence a um grilo!

   Cientistas descobriram que o grilo da espécie Platycleis affinis possuem os maiores testículos do mundo animal (tendo em conta o seu tamanho!). Os testículos deste insecto corresponde a 14% da sua massa corporal, ocupando quase todo abdómen. 
Ah pois, e o mais engraçado é que essa percentagem equivale num homem de 80kg a um peso de testículos de 11,2 kg, ou seja, um pouco mais do que 2 pacotes de 5kg de arroz entre as pernas!
   O objectivo do tamanho absurdo deste testículos é essencialmente de garantir o sucesso reprodutivo, pois as fêmeas desta espécie copulam com pelo menos 23 machos diferentes. Podemos dizer que quando as fêmeas são promiscuas  os machos têm testículos maiores para oferecer um grande número de espermatozóides para competir com outros machos. Ao que parece, os testículos podem ser grandes simplesmente para permitir que os machos possam acasalar várias vezes sem que suas reservas de esperma se esgotem.

Fonte: http://diariodebiologia.com/2011/10/o-maior-testiculo-do-mundo-pertence-a-um-grilo/

25 de janeiro de 2013

Louva-a-Deus, uma verdadeira máquina para matar!

Os Louva-a-Deus são insetos da ordem Mantódea e possuem tantas particularidades que são chamados de insetos alienígenas, não só pelas suas características morfológicas que lembram um ET, mas também pela sua dieta carnívora incrivelmente desproporcional para um inseto.

Os Louva-deus são ávidos caçadores de pássaros, tendo preferência principalmente pelos beija-flores. São máquinas de matar perfeitas, armadilhas vivas, podendo inclusive caçar pequenas lagartixas e morcegos menores. O ataque conta com garras dianteiras espinhosas com formato de pinça e um reflexo tão rápido que é impossível acompanhar um “bote” a olho nu.
Contudo a sua alimentação fora do comum não para por aqui! Pois as fêmeas de Louva-a-Deus após o acasalamento podem arrancar e comer a cabeça dos machos. 
Durante a cópula as fêmeas sentem uma fome muito grande e precisam comer logo. Essa “fome incontrolável” é um instinto da natural, elas precisam adquirir uma boa quantidade de proteína para a formação de seus ovos, assim que eles são fecundados. Não é uma regra que o macho que a fecundou precise ser predado, poderia ser qualquer outro animal pequeno, no entanto, quem está mais próximo acaba sendo atacado. E para piorar a situação dos machos, eles são normalmente muito menores que as fêmeas.
Na verdade, comer a cabeça do macho é uma estratégia bem mais complexa. Além de suprir suas necessidades fisiológicas e garantir a procriação, elas também se sentem mais seguras, pois preferem se esconder logo após as “núpcias”. Esse ato também é uma forma de colocar sua futura prole em um lugar seguro. Se acontecer a fuga de um “macho espertinho”, ela não terá outra alternativa senão se expor ao perigo em busca de comida, correndo o risco de ser predada por outro animal, como um pássaro, por exemplo.

Fonte: http://diariodebiologia.com/

4 de dezembro de 2012

O estranho ritual de acasalamento da “aranha pavão”

Em uma floresta no sudeste australiano, próximo a Sidney, vive uma espécie de aranha que provavelmente não causa medo a ninguém: a Maratus volans, também conhecida como “aranha pavão”.

Pequena (o macho tem cerca de 4mm de largura), essa espécie tem um curioso ritual de acasalamento, que foi documentado pela primeira vez pelo cinegrafista Jürgen Otto, em 2011. “O macho expande um par de abas coloridas e levanta duas pernas, e então dança em frente à fêmea”, descreve. O abdómen colorido ajuda a chamar a atenção e, com sorte, conquistar uma parceira. Se a fêmea não gostar, porém, o macho corre o risco de se transformar em refeição.

Confira no vídeo as tentativas dessa simpática aranha saltadora (e, se precisar, active as legendas).

 

Fonte: http://hypescience.com/video-o-estranho-ritual-de-acasalamento-da-aranha-pavao/

10 de novembro de 2012

O bicho cabeludo mais cabeludo

Este bicho cabeludo é uma lagarta da família de mariposas Megalopygidae. E é o bicho cabeludo com mais cabelo!

Essa bela lagarta foi fotografada na Posada Amazonas, na província de Tambopata, no Peru. Apesar de ser muito simpática e fofinha, é bom ficar longe dessa futura mariposa. Ela pode parecer convidativa, mas possui espinhos venenosos escondidos por baixo dos cabelos macios.

Se forem quebrados, esses espinhos liberam uma substância química que provoca uma dor insuportável e pode causar uma reacção alérgica extrema que resulta em erupções cutâneas, bolhas, inflamação e dificuldade de respiração. 

Por isso, se fores para o Peru e te deparares com estas criaturas peludas, lembra-te de manter a distância.

   

Fonte: http://hypescience.com/o-mais-cabeludo-bicho-cabeludo/

10 de outubro de 2012

Antozoários

   Os antozoários pertencem à classe Anthozoa e existem cerca de 6500 espécies em todo o mundo.
  O termo "anthozoa" significa "animal em forma de flor" e com as suas cores vivas, os seus tentáculos ondulantes e corpos em forma de pólipos carnudos estes animais parecem mesmo flores. Contudo, são carnívoros-como todos os cnidária -e algumas espécies suplementam as suas dietas com nutrientes produzidos por algas microscópicas alojadas nos seus corpos, numa relação de simbiose. Os antozoários variam muito quanto ao tamanho, havendo espécies minúsculas com menos de 1mm de diâmetro e outras com mais de 10 m. Os adultos formam pólipos, onde a abertura bucal termina por um ou mais feixes de tentáculos com células urticantes, usados na captura de alimentos  na defesa de predadores tão diversos como gastrópodes, poliquetas, aranhas-do-mar ou estrelas-do-mar. A reprodução pode ser sexuada ou assexuada. Muitas espécies são solitárias mas este grupo abrange também corais coloniais - alguns são responsáveis pela formação de recifes, as maiores construções do mundo animal. Estas construções são formadas pelos seus esqueletos internos ou externos  podem ser córneos, flexíveis ou calcários. Além de corais, o grupo inclui as anémonas-do-mar, gorgónias e formas semelhantes.

Leques-do-mar
   Com 3m ou mais, os membros da ordem gorgonaria (gorgónias), formam arbustos mais comuns em mares tropicais. Fixam-se a superfícies sólidas através de radículas e têm um tronco forte constituido por espículas calcárias e/ou uma substância córnea - a gorgorina.
                                                   
Anémona-do-mar
   Ao contrário da maioria dos antozoários, as anémonas-do-mar são pólipos solitários. Muitas reproduzem-se por divisão dando origem a clones. A Anemonia viridis, do Atlântico tem tentaculos com 10cm. Precisa de luz, pois grande parte do seu alimento é-lhe fornecido por algas simbióticas fotossintéticas.

Corais ramificados
   As massas carnudas da maioria dos corais moles contêm estruturas calcárias (esclerites) que lhes servem de apoio. Nas espécies ramificadas estas podem sobressair quando a colónia se expande. Membro do género Dendronephthya, este coral do Indo-Pacífico atinge 1 m. Os corais moles ramificados fixam-se a superfícies sólidas ou ancoram-se aos sedimentos pouco consolidados do fundo. 


Penas-do-mar
   Com um pólipo central de onde partem muitos pólipos laterais, as colónias de penas-do-mar - comuns em todo o mundo - parecem penas de aves. A base do pólipo axial ancora a colónia carnuda ao leito oceânico. A espécie Pennatula atinge 50 cm, mas algumas atingem o dobro. Alguns dos pólipos secundários, como os Pteroides bombeiam água através da colónia. 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.

29 de junho de 2012

Peixinhos-de-prata

   Estes insectos nocturnos, acastanhados, têm olhos compostos, mas sem ocelos, e 0,8-2 cm de comprimento. Os rituais de acasalamento são simples e a fertilização é indirecta. Os pequenos aglomerados d ovos são postos em fendas e cavidades. As espécies domésticas alimentam-se de farinha, roupa húmida, cola de papel de parede e cola de encadernar livros. Podem viver 4 anos.

 

Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.



25 de junho de 2012

Bicho-pau

   Estes insectos assumem posições que lhes proporcionam uma camuflagem ainda mais perfeita; alguns ondulam ao sabor da brisa para melhor se confundirem com o meio. Têm 2,5 a 29 cm de comprimento e um corpo espinhoso ou verrugoso, castanhos ou verde, com asas anteriores fortes que protegem as posteriores grandes e membranosas. Há espécies sem asas.
   Se ameaçados, alguns insectos-pau colocam-se numa posição numa posição que os faz parecer escorpiões, desdobram as asas coloridas ou emitem substâncias químicas desagradável. Se atacados, podem perder as patas, que voltam a crescer. Em muitas espécies os machos são raros ou inexistentes e as fêmeas espalham os ovos, parecidos com sementes, pelo solo.


Fonte: BURNIE, D., Grande enciclopédia animal, Civilização, Porto, 2002.